Participantes

PARTICIPANTES do Seminário Internacional “Universidade em Transformação: Políticas de Ações Afirmativas na Pós-Graduação"

Abbey Alabi - Diretor da ONG IPNG - Inglês para Nossa Gente. Nigeriano, formado em Geologia pela Universidade de Ibadan na Nigéria , veio para o Brasil para fazer pós
graduação na USP. Mas chegando ao pa;is um conterrâneo que deveria ajudá-lo o roubou e o deixou em uma pequena casa na periferia da zona sul de São Paulo. Sem dinheiro e sem falar português, Abbey foi ajudado por muitas pessoas. A necessidade o fez começar a dar aulas particulares de Inglês e daí veio a paixão pela profissão e a vontade de ajudar os adolescentes a aprenderem o idioma para oportunidades e melhores perspectivas acadêmicas.

Alessandra Aparecida Tristão da Silva Pereira - Coordenadora Pedagógica da APAE. Formação: Pedagogia (concluído em 04/2006). Pós Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia (concluído em 12/2012). Pós Graduação Lato Sensu em Alfabetização e Letramento (concluído em 07/2024). Pós Graduação Lato Sensu em Educação Especial com ênfase em Deficiência Intelectual (conclusão em 02/2025).

Alexandre da Silva - Secretário Nacional dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa - Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Doutor em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) onde investigou os fatores determinantes da incapacidade funcional na perspectiva étnico-racial em idosos residentes no município de São Paulo e participantes do estudo SABE (Saúde e Bem Estar e Envelhecimento). Em seu mestrado em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) realizou a tradução, a adaptação cultural e a validação de um instrumento que avalia o medo de queda em idosos. É especialista em Gerontologia também pela UNIFESP e, nesse período, pesquisou a importância da abordagem interprofissional em idosos acometidos por dor crônica. Possui graduação em fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina. Professor Adjunto da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) onde atua como preceptor do internato na Atenção Básica com ênfase na Saúde do Idoso e docente da disciplina de Medicina da Família e da Comunidade. Foi docente na Universidade Cruzeiro do Sul por 17 anos ministrando aulas e estágios sobre envelhecimento, bioestatística, epidemiologia, saúde coletiva e saúde do trabalhador nos cursos da área da saúde. Desenvolve pesquisas e serviços de consultorias em envelhecimento, epidemiologia, desigualdades sociais e raciais, iniquidades em saúde, racismo e saúde do trabalhador. É membro do Grupo de Trabalho Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Ministra aulas em cursos de pós-graduação. Desde a graduação se dedica à pesquisa e sua divulgação em eventos científicos, anais de eventos e revistas especializadas. Já recebeu 5 prêmios e homenagens pelas suas atividades acadêmicas. Tem atuado em projetos de pesquisas cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil - Lattes. É também revisor de periódicos científicos. Como pesquisador, já interagiu com mais de 70 colaboradores. As principais áreas de atuação são: Saúde Coletiva, Gerontologia, Fisioterapia, Bioestatística, Epidemiologia, Metodologia Científica, Reabilitação, Saúde do Trabalhador, Políticas de Saúde e Saúde da População Negra.

Alvaro de Azevedo Gonzaga - Advogado e Indígena da etnia Guarani-Kaiowá.  Livre-docente em Direito pela PUC-SP. Pós-doutor em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e Coimbra. Pós-doutor em História dos povos Indígenas pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Tem assento no Comitê Intersetorial de Assuntos Indígenas do Governo do Estado de São Paulo. Professor da Graduação e do PPGD da PUC-SP. Professor do “Meu Curso”, onde coordena o primeiro curso de pós-graduação em Direito Antidiscriminatório. Já desenvolveu projetos complexos com organismos relevantes como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na representação América Latina, o Ministério da Justiça (MJ) e tantos outros. Advoga na área dos Direitos Humanos há mais de duas décadas. Atualmente é Vice coordenador do Núcleo de Filosofia do Direito do PPGD da PUC-SP.

Ana Lucia Adriana Costa e Lopes - Possui graduação em Psicologia e licenciatura em Psicologia da Educação pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (1996) e mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2006). E doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2018). Participou do PDSE - Programa Doutorado Sanduiche no Exterior- estágio doutoral na Univesité Cergy-Pontoise (Paris/França) no primeiro semestre de 2017. Finalizou a Formação Clinica Histórico Cultura pelo NPHC-Ceará (2023). É integrante do ATOS- Grupo Bakhtiniano de Estudos e Pesquisa. É integrante do Grupo de Pesquisas e Estudos em Geografia da Infância, mantem, ainda, diálogo com o Grupo de Estudos Desmedicalizando a Vida. Atuou profissionalmente no PEACE- Programa Especializado em Atendimento à Criança Escolar , coordenou o Departamento de ações pedagógicas, a Supervisão de Pesquisa e Linguagem em Educação, atuou na Supervisão de Atenção a Educação na Diversidade e como Gerente do Departamento de Educação Infantil da Secretaria de Educação de Juiz de Fora .Atuou ainda como como tutora no Curso de Pedagogia EAD/ UFJF. Atualmente é sevidora no Centro de Formação do Professor - CFP/SE. Participa do Projeto social PRAPRETOPSIC com atendimento à saúde mental de mulheres negras. Participa da Comissão de Asssédio Moral, do Núcleo permanente de relações etnico raciais-NUPRER - e compõe a Comissão editorial da revista acadêmica Cadernos para o Professor da Secretaria de Educação de Juiz de Fora. Tem experiência e docência na área de Educação em interface com a Psicologia atuando, principalmente, nos seguintes temas: formação de professor, infância, diversidade, alfabetização, aprendizagem, atendimento especializado e "Pesquisa com";.

Artur Oriel Pereira - Doutorando em Ciências na Linha Corporalidades, Alteridades, Territórios e Modos de Existência (PPGHDL/FFLCH/USP), com foco em estudos sobre migração e refúgio na infância, educação intercultural e antirracista, decolonialidade, epistemicídio, interseccionalidade. Mestre em Educação na Linha Ciências Sociais e Educação (PPGE/FE/UNICAMP). Especialista em Sociopsicologia pela Escola Pós- Graduada de Ciências Sociais (FESPSP). Pedagogo. Beletrista. Professor efetivo na Rede Municipal de Educação de São Paulo (RME/SP). Integrante do Grupo de Pesquisa Temáticas, narrativas e representações árabes, africanas, asiáticas e sul americanas e de comunidades diaspóricas (USP/CNPq). Membro do Núcleo de Apoio à Pesquisa NAP Brasil África (USP/CNPq). Organizador do dossiê Interlocuções Sul Sul: infâncias, interseccionalidade e pensamento decolonial. Participou do estudo acerca dos diferentes aspectos sobre o uso do termo interseccionalidade na academia e nos sistemas judiciais ibero-americanos, desenvolvido no Departamento de Sociologia da Universitat Autònoma de Barcelona.

Ariane Sousa Campos - Tecnologista com experiência em criação de produtos multimídia e gestão de projetos e equipes. Co-fundadora e diretora do Instituto Minas Programam, que desde 2015 promove oportunidades para meninas e mulheres negras e/ou periféricas se envolverem com tecnologia por uma perspectiva antirracista e feminista. Bacharela em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e mestranda no programa interdisciplinar de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL-USP). Sócia na Gráfica Jabuti, um ateliê dedicado à prática e pesquisa em artes gráficas. Atua como assessora no hub feminista Purposeful apoiando o ativismo de meninas na América Latina. Como ativista independente, participa da jornada transfeminista RUTRAS, de mulheres e diversidades em situação de rua, formada por organizações de Argentina, Chile, Uruguai e Brasil.

Benazira Djoco - Mulher africana, modelo, palestrante e empreendedora social, nasceu em Guiné Bissau. É uma emigrante, radicada no Brasil que, desde a chegada, devido às dificuldades que enfrentou no processo de integração à sociedade brasileira, usa a experiência de vida para dedicar-se inteiramente à causa social dos imigrantes e refugiados no Brasil.Graduada em Turismo e mestranda em comunicação social, além da formação e atuação em teatro e televisão, é uma hábil empreendedora social, idealizadora do Projeto Caminhos de Luta, que tem como propósito contribuir para a melhoria dos serviços do Terceiro Setor, com o foco na educação. Do projeto confecção para mulheres refugiadas e imigrantes, ao criar a marca de roupas BD, cujo intento é empregar mães solteiras, refugiadas, imigrantes e das comunidades pelo Brasil, além dos outros projetos. É Embaixadora da ONG Educação Sem Fronteiras, que atua no atendimento e amparo aos imigrantes e refugiados no Brasil, resgatando-os de situação de vulnerabilidade social, política e econômica, proporcionando suporte para o exercício da cidadania com a inserção adequada à sociedade brasileira. Atualmente atua como coordenadora. A iniciativa é para fomentar a pauta da crise imigratória, elaborar propostas de políticas para migrantes, refugiados e apátridas residentes em São Paulo e no Brasil, trabalhando em conjunto com as agências internacionais, demais entes federativos e as organizações da sociedade civil além de migrantes e refugiados visando à garantia, promoção e proteção dos direitos humanos a essa população. Promover eventos culturais, apresentações e encontros pontuais para a discussão de assuntos de relevância social.

Brume Dezembro Iazzetti - Travesti e transfeminista. Doutoranda em Science and Technology Studies (STS) na Cornell University. Cientista social e mestra em Antropologia Social (UNICAMP). Mestra em História pelo programa History in the Public Sphere (HIPS) e co-criadora da Rede Brasileira de Estudos Trans-Travestis. Alinhando teoria e prática, tem atuado nas intersecções entre educação, saúde, e arte, incluindo ONGs, museus e arquivos, e coletivos.

Dediane Souza - Travesti, negra, doutoranda em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É Mestre em Antropologia pelo Programa Associado de Pós-Graduação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB). Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Faculdade Cearense. Com vasta experiência em formulação e elaboração de políticas públicas para a população LGBTI+. Implementou e coordenou o Centro de Cidadania LGBT Arouche da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Cidade de São Paulo (2014 a 2015). Foi coordenadora especial da Diversidade Sexual na Prefeitura de Fortaleza (2017 a 2021), com ampla atuação em formação de Direitos Humanos LGBTI+ para servidores públicos e ativistas. Também atuou como diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará (2019 a 2022), diretora do Grupo de Resistência Asa Branca -GRAB e da Rede Trans Brasil.

Elisabete da Silva Montesano - Advogada, Pesquisadora. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Mestra em Ciências em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Faz parte, como pesquisadora, do Núcleo de Apoio à Pesquisa Brasil África - Temáticas, Grupo narrativas e representações árabes, africanas, asiáticas e sul-americanas e de comunidades diaspóricas (USP/CNPq). Especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo. Diretora Tesoureira da 40ª subseção da OAB de São Caetano do Sul. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da 40ª subsecção da OAB de São Caetano do Sul. Diretora do Centro Cultural Mayegun. Conselheira da Fundação pró-Memória de São Caetano do Sul. (2022; autora, capítulo), Alterciência: Proposições Críticas e Processos Criativos para o Conhecimento (2023; autora, capítulo), Doma: saberes negros e enfrentamento ao racismo.

Eurico Pereira de Souza - Prof. Dr. em Filosofia pela PUC/SP. Pesquisador sobre o Regime Republicano no pensamento de Nicolau Maquiavel. Lecionou disciplinas de Políticas Públicas em Educação; Filosofia do Direito; Filosofia da Educação, na Universidade Cidade de São Paulo - Unicid.

Frei David - Diretor Executivo na EDUCAFRO.

Gabrielle Weber - Bacharela em Ciências Moleculares pela Universidade de São Paulo (2006) e Doutora em Física pela Universidade de São Paulo (2011). Fez pós-doutorado no Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Atualmente, é professora na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Física das Partículas Elementares e Campos com ênfase em integrabilidade. Trabalha também com grafeno, materiais topológicos, gênero, sexualidade e transfeminilidades. Coordena o projeto Levantamento da Ciência LGBTQIA+ Brasileira e o Projeto Corpas Trans na USP. Faz divulgação científica inclusiva no "Mamutes na Ciência" e desenvolve jogos educacionais no JEDAI.

Hortense Mbuyi Mwanza - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL) da Universidade de São Paulo (USP); graduada em Direito pela Universidade de Kinshasa (Congo); advogada especialista em Direito Econômico e Social; coordenadora jurídica da comunidade Congolesa no Brasil, palestrante, promotora cultural e ativista dos direitos. Conselheira Municipal por dois mandatos consecutivos no Conselho Municipal de Imigrantes de São Paulo e foi presidente do mesmo na gestão 2021-2023. Como presidente do Conselho Municipal de Imigrantes lutou contra a xenofobia, contra o racismo estrutural e contra “mansplaining” e “manterrupting” (silenciamento praticado pelos homens representantes do poder público na condução das ações de controle do Estado Masculinizado sobre as falas das mulheres em assuntos de Governança, de Liderança e de execução e avaliação de Políticas Públicas no município de São Paulo). Idealizadora do Espaço WEMA Cultura, História e gastronomia Africana; militante do movimento MSTC luta pela moradia digna, co-fundadorada ONG África do Coração, atual PDMIG.

Jussara Alves da Silva - Doutoranda em Educação pela UFJF/MG, mestra em Educação e especialista em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Educação para as Relações Étnico-Raciais, também pela UFJF, onde se graduou em Pedagogia. Além disso, possui aperfeiçoamento em Relações Raciais pela UFF/RJ. Atua como Supervisora Pedagógica na EE Pe Frederico Vienken SVD e coordena o Núcleo Permanente de Relações Étnico-Raciais da Secretaria de Educação. Também é Conselheira Municipal para Promoção da Igualdade Racial, coordenadora da Comissão de Educação e presidenta da Banca de Heteroidentificação do COMPIR. Ocupo o cargo de suplente no Fórum Municipal de Educação e no Conselho Municipal de Assistência Social, onde integra a Comissão de Formação do CMAS. Participa do Fórum Permanente de Diversidade da UFJF/MG e do Grupo de Estudos Anime - Africanidades, Imaginário e Educação (UFJF/MG), além de integrar os Coletivos Cabeça de Nêga e Denigra JF. Leciona o Módulo de Relações Étnico-Raciais e Pluralidade Cultural na Pedagogia para Liberdade, onde coordena e é professora na Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais.

Karl-Albert Diniz-de-Souza - Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL) da Universidade de São Paulo (USP); graduado em Direito e História pela USP; professor universitário de Direito Internacional e Direitos Humanos; membro dos grupos de pesquisa credenciados junto ao CNPq: Grupo de Pesquisa da Cátedra José Bonifácio – USP; Grupo de Estudos sobre os BRICs – GEBRICs/USP; Grupo de Estudos sobre Migração e Refúgio na América do Sul, em países árabes, na África e no Sul Global – USP; e Grupo de Estudos sobre Zonas Livres de Armas Nucleares no contexto da segurança internacional do Século XXI: contribuições, desafios e perspectivas futuras – UFABC; pesquisador sobre diversidade e pessoas em situação de refúgio; ativista social da área de Direitos Humanos que oferece assistência jurídica, orientação migratória e capacitação para pessoas em situação de vulnerabilidade social e coletivos de afirmação da cidadania (pessoas em situação de refúgio, pessoas com necessidades especiais, comunidade LGBTQIA+ e moradores em situação de rua).

Kleber Aparecido da Silva - Licenciado em Língua Inglesa pela Universidade Federal de Ouro Preto. Mestre em Linguística Aplicada pela UNICAMP. Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista. Realizou seus estudos de pós-doutoramento em Linguística Aplicada pela UNICAMP; em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; em Linguística pela Universidade Federal de Sana Catarina; em Linguística Aplicada pela Pennsylvania State University, USA; em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades pela Universidade de São Paulo (USP); em Didáticas das Línguas pela Universidade De Genebra, Suíça; e em Educação Multilíngue e Letramento pela Universidade de Witwatersand, África do Sul. Em 2022 foi Visiting Scholar em Empreendedorismo Educativo e Inovação no Brasil pelo Departamento de Educação em parceria com a Fundação Lemann na Stanford University/São Francisco/USA. Em 2019 e 2020, foi Professor Visitante na no Departamento de Espanhol, Italiano e Português, na Pennsylvania State University, State College, Pennsylvania, USA pela Fulbright. Em 2020, foi considerado Distinguished Professor no Centro de Pesquisa Avançada do Centro de Graduação, na City University of New York, USA. Atualmente, é professor do Curso de Letras (Português do Brasil como Segunda Língua) e Relações Internacionais e é pesquisador/professor do Programa de Pós-Graduação em Linguística e em Relações Internacionais da Universidade de Brasília e também do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens, Cultura e Linguagens na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e do Programa de Pós-Graduação em Letras na Universidade Federal de Tocantins (UFT). Coordena o Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq: Grupo de Estudos Críticos e Avançados em Linguagens (GECAL) e faz parte do Projeto Nacional de Letramentos (Universidade de São Paulo, Brasil e IES do Brasil e do Canadá) e do Projeto de Educação Linguística Crítica para/no Sul Global (Universidade de Brasília, Brasil e IES do Sul Global), cujos interesses se interconectam com estudos da linguagem, cultura, educação e tecnologia. Além disso, coordena o Diretório de Linguagens, Direitos Humanos e Diversidades, da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos da Universidade de Brasília, Brasil, cujos interesses de pesquisa se conectam à linguagem, políticas linguísticas, direitos humanos, minorias marginalizadas, diversidades e tecnologias. É pesquisador e orientador da Rede Idiomas Sem Fronteiras (MEC e UnB) na área de Inglês e de Português para Estrangeiros. É coordenador das séries Estudos Críticos em Linguagens e "Linguística Aplicada" pela Mercado de Letras; Linguagens para/na Universidade pela Editora Contexto e Direitos Humanos e Diversidades pela Pontes Editores. Foi laureado em 2016 com o prêmio de melhor dissertação orientada na área de Letras e Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da UnB; pelo Prêmio Cláudio Luiz Ubeba como o melhor profissional na área de Educação pela Câmara dos Vereadores de Barretos em 2017/2018; pelo prêmio Linguistas em foco pela ABRALIN; pelo prêmio Liderança Educacional pela Câmara dos Deputados em 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024 e é Cidadão Benemérito pela Câmera dos Vereadores de Barretos. Atualmente faz parte da Comissão de Assessoramento Técnico-Pedagógico em Linguagens e Códigos e suas Tecnologias da Diretoria de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Seus principais campos de interesse encontram-se na ampla área da linguagem, decolonialidade, formação de professores/as e internacionalização, que também incluem gênero, raça e educação linguística; raça e colonialidade, linguagem, discurso e práticas identitárias; (multi)letramentos e educação crítica na formação de professores.

Luciana Coutinho Sodre Necco - Deficiente Visual. Mestra e doutoranda em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (FFLCH/USP). Especialista em História Contemporânea pela Universidade Candido Mendes. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Educação popular, atuando principalmente nos seguintes temas: história oral, direitos humanos e relações de gênero.

Luiz Carlos Lopes - Jornalista formado pela ECA/USP, com especialização em Gestão Pública pela FESPSP. Foi secretário Adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD) nos anos de 2017 e 2018, e coordenador de Programas do mesmo órgão entre 2012 e 2015, onde desenvolveu projetos nos campos de Direitos Humanos, Prevenção à Violência e Cultura. É Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental da Prefeitura de São Paulo. Foi diretor de Planejamento e Gestão da Política de Atendimento na Secretaria de Inovação e Tecnologia. Atualmente, atua na Coordenadoria de Projetos de Inclusão da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

Lyara Oliveira - Presidente da Spcine. Com vasta experiência profissional no setor audiovisual é criadora, produtora, professora e gestora de projetos. Atuou em produtoras independentes e em emissoras de TV (Globo e Canal Futura) e lecionou na graduação e pós-graduação da UNISA, FIAM-FAAM, Centro Universitário Belas Artes, SENAC – SP e Faculdade Cásper Líbero. Atualmente é professora no curso de Cinema e Audiovisual na ESPM e professora convidada na Pós-Graduação da FAAP. Doutora em Meios e Processos Audiovisuais, pela Universidade de São Paulo, e mestra em Artes Visuais, pela Faculdade Santa Marcelina, é graduada em Rádio e TV pela UNESP. Integra o grupo de pesquisa LabArteMidia CNPq – Laboratório de Arte, Mídia e Tecnologias Digitais na ECA-USP.

Maíra Teixeira - Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL/FFLCH/Universidade de São Paulo-USP). Possui graduação em Ciência Política e em Direito. Membro do NAP Brasil África. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Violência da USP (NEV-USP) enquanto Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (BRA-61) no projeto de prevenção à violência contra crianças e adolescentes. Coordenadora Discente no ano de 2022 do GT Acadêmico no ProMigra (Projeto de Promoção dos Direitos de Migrantes) da Faculdade de Direito da USP. Colaboradora do Laboratório Interdisciplinar de Estudos sobre Violência e Saúde (LIEVES-USP). Trabalhadora Humanitária em campos de refugiados e migrantes. Atua em pesquisa empírica em direitos humanos, com ênfase em violência contra crianças e adolescentes, migração e refúgio.

Marco Sávio Ventura Rocha de Almeida - formado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL/FFLCH) na Universidade de São Paulo. Nos últimos 6 anos morou e trabalhou como professor na educação indígena (SEDUC MT) do Território Indígena do Xingu, sendo que 4 anos com o povo Kuikuro no alto-xingu aprendendo o tronco linguístico Karibe e conhecimentos da floresta com sábios anciãos e anciãs e 2 anos com o povo Kaiabi e tem como mestre popular Cacique Siranho um contador de histórias antigas e seu povo e liderança indígena importante da região. O professor Marco Sávio se dedica a transformar conhecimentos escolares tradicionalmente ensinados em escolas regulares aos povos indígenas, dessa forma facilitando o acesso aos jovens indígenas a universidade e apesar de ser historiador trabalhou com matemática étnica, inglês para línguas karibe e tupi e história do Brasil na perspetiva indígena. Ajudou a fundar 2 associações indígenas e escreveu alguns projetos para energia solar nas escolas do território e laboratórios de ciência nas salas indígenas.

Marcos Felipe Albuquerque de Oliveira - Procurador da Procuradoria Geral da Universidade de São Paulo desde 2015. Integra, atualmente, a equipe da Procuradoria Judicial Cível, encarregada da atuação nas ações judiciais que discutem a implementação do sistemas de Cotas PPI (para Pretos, Pardos e Indígenas) na Universidade. É graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e possui mestrado em Direito pela Universidade de São Paulo.

María Isabel Mena García - Historiadora e Investigadora de temas relacionados con la cultura, la historia y la educación de las comunidades afrodescendientes. Doctora en Ciencias Sociales por la Universidad Pablo de Olavide con la tesis Estudio sobre la identidad racial. Magíster en Investigación Social Interdisciplinaria de la Universidad Distrital. Especialista en Gerencia de Proyectos Educativos Institucionales Universidad Distrital. Ha sido asesora del Ministerio de Educación Nacional para la educación afrocolombiana y para los proyectos etnoeducativos afrocolombianos. Asesora para el Centro de Estudios para la democracia Colombia Siglo XXI. Directora del proyecto "Dignificación de la cultura afrodescendiente a través de la etnoeducación" en Colombia.Tallerista y tutora de tesis de grado de estudiantes de educación. Asesora del Ministerio de Cultura para temas del decenio afrodescendiente. Catedrática en distintas universidades y establecimientos educativos de primaria y secundaria de Colombia. Docente Universidad Nacional abierta y a distancia, Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia. Es autora de artículos y capítulos de libros relacionados con la imagen de las comunidades negras en los textos escolares.

Miriam Debieux Rosa - Pró-Reitora Adjunta de Inclusão e Pertencimento da USP.

Natalia Vieira - Bióloga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e atualmente mestranda no Programa Interunidades em Ensino de Ciências (PIEC) da mesma instituição. Com experiência na área de Educação, atua tanto em espaços formais quanto não formais de ensino. Além de suas atividades acadêmicas e pedagógicas, é cofundadora do Coletivo Biita, o coletivo negro autônomo formado por estudantes de Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Biociências da USP, que promove a inclusão, a representatividade e a conscientização sobre questões raciais dentro do ambiente acadêmico.

Paulo Daniel Farah - Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP desde 2000, escritor e tradutor. Especialista em estudos árabes, africanos e islâmicos, decolonialidade, orientalismo, migração, narrativas de viagem, interculturalidade crítica e estudos do Sul Global. Possui Mestrado em Linguística pela Universidade de São Paulo, Doutorado em Letras pela Universidade de São Paulo e Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo, Realizou estudos de pós-doutoramento no Egito. Coordena o Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL/FFLCH/USP), o Grupo Diálogos Interculturais do Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), o Núcleo de Apoio à Pesquisa Brasil-África da USP e o Programa para/por Refugiada/os, parceria da USP com a sociedade civil. É líder do Grupo de Pesquisa (registrado no CNPq em 2009) “Temáticas, narrativas e representações árabes, africanas, asiáticas e sul-americanas e de comunidades diaspóricas”, coordenador do Projeto Produção, difusão e repercussão do conhecimento científico: universidade, sociedade e grupos vulneráveis (também conhecido como Saber e Sociedade): parceria USP e ONU, e do Projeto Universidade em transformação: desafios e potencialidades - Educação, Pesquisa e Direitos Humanos no Século XXI em Perspectiva Interdisciplinar. Responsável pelos Cursos “Diálogos e resistências: a África no Brasil e o Brasil na África”/FFLCH/USP (que gerou livro homônimo) e “Diálogos interculturais, migração e mobilidade em tempos de pandemia”/IEA/USP. Autor de O Islã (2001), ABC do Mundo Árabe (2006); Deleite do estrangeiro em tudo o que é espantoso e maravilhoso (2007), A escrita da língua árabe: alfabetização, ortografia e caligrafia (2011); Gramática da Língua Árabe para Estudantes Sul-Americanos (2 obras: nível básico e nível intermediário); Presença árabe na América do Sul (2010, editor e autor); Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Estrangeiros (2018), Diálogos e Resistências: a África no Brasil e o Brasil na África (2021; editor e autor), Linguagens da sobrevivência: migrações, interlínguas, narrativas e representações (2022; editor e autor), Alterciência: Proposições Críticas e Processos Criativos para o Conhecimento (2022; editor e autor) e Expressões literárias migrantes (2022; editor e autor) e Migração, educação e partilha de saberes: teoria e prática em deslocamento(2022; editor e autor), entre outros livros. 

Rafael Alberto González González - Docente-investigador da Universidad Pedagógica Experimental Libertador (UPEL, Venezuela) e docente-investigador da Universidad de Carabobo (UC, Venezuela). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Contemporânea. Também trabalha na interface educação/tecnologias digitais com ênfase na smart education (educação inteligente) e nos processos sócio-técnicos de smartificação. Atualmente é professor visitante da Cátedra Sérgio Vieira de Mello da Universidade de Juiz de Fora (UFJF, Brasil). Doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA, Brasil). Mestrado em Enseñanza de la Historia (UPEL, Venezuela).

Renata Lima Gonçalves - Procuradora da Procuradoria Geral da Universidade de São Paulo desde 2009. Integra, atualmente, a equipe da Procuradoria Disciplinar, que apura faltas disciplinares, como casos de racismo e assédio. Atuou na Procuradoria Judicial Cível, por 13 (treze) anos, exercendo a Chefia da área de 2018 a 2024 e acompanhando processos judiciais de Cotas PPI (para Pretos, Pardos e Indígenas). É formada em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, tendo como tese de láurea as ações afirmativas nas Universidades. Especializou-se em direito público e processo civil, e é pós-graduanda em contencioso contemporâneo, pela Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado.

Rejane Vecchia da Rocha e Silva - Professora doutora RDIDP da Universidade de São Paulo na área de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Araraquara (1987), graduação em História pela Universidade de São Paulo (1990), mestrado (1994) e doutorado (2000) em Letras pela Universidade de São Paulo. Realizou dois estágios de pós-doutoramento: um na Faculdade de Letras da Universidade Federal da Bahia (2002-2006), Bolsista PRODOC/Capes e um de curta duração na Université Paris Sorbonne (2014). Atualmente, exerce o cargo de diretora do Centro de Estudos das Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa da FFLCH/USP e é vice-coordenadora do Núcleo de Apoio à Pesquisa Brasil-África: Novos Horizontes (FFLCH/USP). Vice-diretora do Centro de Estudos Africanos (CEA) da USP em 2019. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa no período de setembro de 2015 a dezembro de 2017. Vice-coordenadora do PPG em Humanidades, Direito e Outras Legitimidades, FFLCH, desde 2021; vice-coordenadora do PPG em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, FFLCH, desde 2022. Possui experiência na área de Letras, com ênfase nas Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, história, cultura, sociedade e utopia concreta. Orienta iniciação científica, mestrado, doutorado e supervisão de pós-doutorado.

Sandra Regina Galleazzo - Formação: Psicologia (concluído em 01/2001); Curso de Autismo (concluído em 06/2013); Pós Graduação Lato Sensu em Neuropsicopedagogia, Educação especial e Inclusiva (concluído em 04/2019).

Silvana de Souza Nascimento - Docente do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP desde 2013. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1997), graduação em Comunicação Social (Jornalismo) pela Pontifícia Universidade Católica (1996), mestrado (2000), doutorado (2006) e livre docência (2024) em Antropologia Social pela USP. Fez pós-doutorado no departamento de Antropologia na Universidade Autônoma de Barcelona (2023), onde também coordena um convênio internacional. Atualmente, está na coordenação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP e é docente permanente do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (FFLCH/USP), onde já foi coordenadora (2020 2022). De 2007 a 2013, foi docente da área de Antropologia na Universidade Federal da Paraíba, campus Litoral Norte (Rio Tinto) e hoje colabora com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB, onde atuou na primeira coordenação (2010 a 2012). Faz parte da coordenação do Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da FFLCH/USP, lidera o Grupo de Pesquisa Cóccix - Estudos indisciplinares do corpo e do território (CNPq) e faz parte da equipe editorial da Revista Ponto.Urbe. Participa como pesquisadora do Diversitas - Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos e do grupo de pesquisa e extensão Corpas Trans e Travestis na USP. É co-autora das publicações Fernanda Benvenutty - uma política travesti (Ed. Patuá, 2022), Primas Retratos da Prostituição Feminina na Paraíba (Ed. UFPB, 2016) e Pitfalls of desire a study about rural and indigenous juvenile prostitution in the Northeast of Brazil (Ed. Lambert, 2014). É uma das organizadoras da coletânea Políticas e Poéticas LGBT na Paraíba (Ed. Devires, 2018). Atua na área de Antropologia Urbana e Marcadores Sociais da Diferença, especialmente temas voltados para transgeneridades, corpo, gênero, espaço e interseccionalidades. Faz parte da Rede Não Cala Professoras pelo Fim da Violência de Gênero e do coletivo de Docentes Negres da USP.

Siranho Kaiabi - Liderança indígena de uma importante comunidade no médio Xingu e que atualmente vem se destacando por conseguir estabelecer um diálogo com governadores do estado e prefeitos do município o qual sua comunidade faz parte realizando eventos desportivos, fortalecendo a escola indígena e a agricultura familiar indígena. Filho de uma liderança muito conhecida que estava entre os primeiros kaiabis moradores do território indígena do Xingu o Cacique Tamanau’u (Tamanduá) que liderou seu povo na primeira metade do século XX de seu território original atual estado do Pará para o atual Xingu escapando a escravidão nos seringais e a violência dos garimpo que hoje dominam a região do Pará, os mais velhos contam histórias que o povo caminhou por 7 ou 8 dias pela mata todos chorando depois de abandonar suas casas e suas roças. Essa trajetória forma a liderança que o Cacique é hoje, define o português como arma de luta e segunda língua e está redefinindo a ancestralidade indígena Kaiabi como ações e projetos de futuro de um povo que está lutando para continuar a existido e se reproduzindo culturalmente no Brasil contemporâneo.

Thiago Augusto Pestana da Costa - Professor com Licenciatura em História, Mestre e doutorando em Ensino e História das Ciências e da Matemática na Universidade Federal do ABC (UFABC). Docente e coordenador do curso de Licenciatura em História no Centro Universitário Sumaré, membro do FORPEDE e do Coletivo A Banca X em Santo André - SP.

Towawi Kaiabi - Atualmente vem se destacando por conseguir estabelecer um diálogo com governadores do estado e prefeitos do município do qual sua comunidade faz parte, realizando eventos desportivos, fortalecendo a escola indígena e a agricultura familiar indígena. Filho de liderança indígena de uma importante comunidade no médio Xingu, neto de uma liderança muito conhecida que estava entre os primeiros kaiabis moradores do território indígena do Xingu: o Cacique Tamanau’u (Tamanduá), que liderou seu povo na primeira metade do século XX de seu território original atual estado do Pará para o atual Xingu.

Yuri Felix - Doutor e Mestre em Ciências Criminais - PUCRS. Ex-Diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais - IBCCRIM. Professor, palestrante e parecerista com artigos publicados em revistas especializadas. Advogado criminal.